domingo, 12 de julho de 2020

0,50 centavos de Grécia antiga: Orfeu e a sedução do café


Por Jacquelyne Queiroz
                 
Os deuses gregos continuam marcando a sua presença por aqui. Inclusive em um supermercado, onde encontrei um café com nome de Orfeu e assim logo percebi que tinha encontrado 0,50 centavos da Grécia antiga entre nós.
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Orfeu era filho da deusa Calíope e teve como professor de música o deus Apolo. O héroi sempre andava acompanhado de sua lira e com ela compunha canções tão inebriantes que as árvores se reuniam em torno dele e os animais selvagens se tornavam mansos (Eurípedes, Bacas, v. 559-563). Também as aves voavam sem parar ao seu redor e os peixes saiam das profundezas para vê-lo cantar (KERÉNYI, 2015, p. 258).
      O poeta latino Ovídio ao recontar o mito de Orfeu diz que a sua esposa Eurídice morre ao ser picada por uma serpente. Orfeu não aceita o destino de sua esposa, louco de paixão, resolve sozinho descer ao mundo dos mortos para trazer de volta Eurídice. Chegando lá, o heroi com sua lira e com o seu canto fez todo o Tártaro parar para ouvi-lo. Hades, Perséfone e todos os fantasmas choraram comovidos pela canção e pelo seu desejo em reaver a amada. (Ovídio, Metaformoses, X, 9-48).
        Tenho para mim, que os deuses e os seres cediam aos desejos de Orfeu porque a sua música os seduziam, assim como o cheiro do café faz com os mortais. O seu aroma me seduz, me faz obedecê-lo. Saio de onde estiver para seguir o cheiro do café, assim como as árvores, aves e peixes seguiam Orfeu. Após enfrentar a selvageria do cotidiano, diante do café fico pacata e dócil, assim como os animais ferozes se comportavam diante das melodias prazeirosas do aedo.
         Imagino qual seria o rito para Orfeu iniciar a sua cantoria. Acredito que depois de banhar-se com água do mar e folhas de louro, deveria respirar fundo pedindo a inspiração e a presença de Apolo e das Musas, para em seguida empunhar com delicadeza a sua lira e finalmente cantar, entregando-se ao êxtase do som. Assim como Orfeu, tenho rito para tomar meu café, pois vigio a água no fogo até apresentar as primeiras bolhas da ferfura ideal para coar o pó com cautela e ser tomada pelo aroma deste feito. Embreagada ainda com o seu cheiro escolho uma xícara de porcelana leve, com borda e alça fina. Já servida, sento-me diante dela, comtemplo a sua beleza e simplicidade. De gole em gole, me rendo ao café prazeiro e sedutor.
            Obsevando bem, compreendendo porque um café pode levar o nome de Orfeu. O herói por paixão, se aventurou descer ao mundo dos mortos em busca de Eurídice. Por paixão também, escondo o meu melhor café nas partes mais sombrias de meu armário e sempre deixo diponível para as visitas (inclusive para a minha própria mãe) um café de baixa qualidade (como falam os baristas). Mas faço isso de maneira discreta, ninguém percebe que somente em minha xícara está “O Café”. Confesso que não tenho a bondade ou a generosidade para dividir o meu amor, o meu tesouro.
            Por golpe do destino, minha mãe descobriu o meu esconderijo de cafés. Em troca de seu perdão, compartilhei com ela a minha paixão. Mas percebi que talvez Orfeu a seduziu também, porque hoje tenho a sua compreensão ao servir as visitas e deixar “O Café” para tomarmos sozinhas.
                                   
Referências:
EURÍPEDES. Bacas. Tradução de Jaa Torrano. Versão bilíngue grego/português. São Paulo: HUCITEC, 1995.
KERÉNYI, KARL. A mitologia dos gregos: a história dos heróis. v II. Petrópolis: Vozes, 2015.
OVÍDIO. Metamorfoses. Tradução de Domingos Lucas Dias. Versão bilíngue latim/português. São Paulo: 34, 2019.

sábado, 4 de julho de 2020

Revolução Francesa (parte 02)

          A Tomada da Bastilha e a explicação sobre os termos Direita e Esquerda foram tema dessa aula virtual.



quinta-feira, 2 de julho de 2020

terça-feira, 30 de junho de 2020

Revolução Francesa (parte 01)

         Para introduzir o assunto Revolução Francesa explicamos aqui o contexto do França no século XVIII.



terça-feira, 23 de junho de 2020

A Grande Guerra (parte 02)

          O assunto Grande Guerra continua em questão nessa vídeo, que foi resultado de aula ministrada para o 9º ano do Ensino Fundamental II do Colégio São Jorge dos Ilhéus (2020).




terça-feira, 16 de junho de 2020

Revolução Industrial (parte 02)

          
          Aqui revisamos outros aspectos do assunto Revolução Industrial para os alunos do 8º ano do Colégio São Jorge dos Ilhéus (2020).


terça-feira, 9 de junho de 2020

A Grande Guerra (parte 01)

          O desafio em tornar a disciplina de História de certa forma presente em tempos de isolamento social ainda continua. Esse vídeo é o resultado de aula on-line com os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II sobre a Grande Guerra.


terça-feira, 2 de junho de 2020

Era Vargas (parte 01)

          Esse vídeo foi resultado de aula on-line com o 3º ano do Ensino Médio do Colégio São Jorge dos Ilhéus (2020) sobre a introdução ao assunto Era Vargas.


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Era Vargas (parte 02)

          O vídeo é resultado de aula on-line. Aqui continuamos com a revisão de aspectos do assunto Era Vargas ministrado para os alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio São Jorge dos Ilhéus (2020).


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Revolução Industrial (parte 01)

          Novos tempos... novas necessidades. E assim vamos aprendendo e nos adaptando. Assim fiz esse vídeo simples e com o tinha em mãos. Aqui tive a intenção de introduzir o assunto Revolução Industrial para os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II do Colégio São Jorge dos Ilhéus (2020).


quinta-feira, 30 de abril de 2020

A FEB e a Segunda Guerra Mundial

Olá alunos do Colégio São Jorge dos Ilhéus/2020:

Logo a seguir está disponível o vídeo A FEB e a Segunda Guerra Mundial/Nerdologia (2018) que conta um pouco da participação do Brasil na Segunda Guerra.
A FEB e a Segunda Guerra Mundial | Nerdologia - YouTube
Para assistir o vídeo clique na imagem ou clique AQUI.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Segunda Guerra Mundial


Olá alunos do Colégio São Jorge dos Ilhéus/2020:

Segue abaixo um vídeo denominado Segunda Guerra Mundial - Resumo Desenhado (2019).

A Segunda Guerra Mundial - Parte 1/2
Para assistir o vídeo clique na imagem ou clique AQUI.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Revolução Russa

Olá alunos do 9º ano A e B do Colégio São Jorge dos Ilhéus/2020:

Abaixo segue o vídeo intitulado Revolução Russa - Resumo desenhado (2018) com um breve resumo do que ocorreu durante a Revolução Russa.
REVOLUÇÃO RUSSA - Resumo Desenhado - YouTube
Clique na imagem ou clique AQUI.

0,50 centavos de Grécia Antiga: Crono e o coronavírus

Por Jacquelyne Queiroz

       Por causa da pandemia ocasionada pelo covid-16, já estou há 29 dias em casa, tentando fugir do vírus. Nesse período passei a brigar com o relógio. Como professora de História faço o exercício constante de perceber a relação entre os acontecimentos e o tempo. Mesmo assim hoje estou em crise cronologicamente.
Fonte: Acervo pessoal.
        Lembrei-me que em 2015 vi em um shopping em Salvador uma loja de relógios chamada Cronus e fiquei muito encantada. Hoje em meio a pandemia, penso diferente, acredito que não conseguiria adentrar num local e presenciar sem agonia o tempo passar em tantos relógios.
      Essa loja e a situação que vivemos hoje me fizeram lembrar das narrativas gregas antigas que envolvem o titã Crono. Urano (Céu) todas as noites se unia a Gaia (Terra), desses encontros nasceram muitos filhos que Urano detestava e por isso a todos escondia no interior do solo. Gaia irritada com tal situação entregou na mão de seu filho Crono uma foice. Este no nomomento certo “[...] do pai pênis ceifou [...]”  (Hesíodo, Teogonia, v. 180-181).
           Na cosmogonia grega a função do rei é criar e procriar. Ao ser castrado por Crono (Tempo), restou ao soberano Urano (Céu) multilado e impotente cair na ociosidade (BRANDÃO, 1991, p. 200). Enquando isso, Crono assume o poder, se une a Réia e a todos os filhos ele passa a engolir, temendo que algum deles se tornasse rei em seu lugar (Hesíodo, Teogonia, v. 459-467).           
            Depois de Réia muito bem tramar, Zeus consegue fazer Crono vomitar seus irmãos: Héstia, Deméter, Hera, Hades e Posídon. E depois de guerrear por dez anos, prende seu pai Crono no Tártaro, nas pronfudezas da terra, em um local cercado por muro de bronze e vigiados pelos hecatônquiros gigantes Coto (“o que bate”), Briareu (“o forte”) e Gias (“o lembrado”), cada um dos quais tinha cinquenta cabeças e cem braços (KERÉNYI, 2015, p. 26).
             Ao meu ver,  Crono (Tempo) esteve preso pelos desígnios de Zeus até alguns meses atrás. Acredito que Coto, Briareu e Gias foram contaminados pelo coronavírus também. Imagino a dor terrível que sentiram em suas cabeças e como foi incômodo ter cinquenta narizes corizando ao mesmo tempo. Penso nos cem braços doloridos, nos corpos gigantes ardendo em febre e sem encontrar um dipirona nas profundezas do Tártaro para tomar. Um não... já que os três hecatônquiros juntos possuíam 150 bocas. Ficou fácil então para o titã do Tempo escapar de sua prisão.
          Crono agora está solto. E um deus grego se manifesta pela sua presença (TORRANO, 2014, p. 49-50). Para muitos contaminados infelizmente Crono se fez ausência, pois faleceram tão rápido que não tiveram tempo para se curarem nem se despedirem de suas famílias. Os profissionais de saúde estão inclusive correndo atrás de Crono para ajudarem os pacientes doentes.
         Já aqui em casa parece que Crono está fazendo morada. Percebi que eu me comportava como Urano e seu pênis antes da pandemia, queria produzir, escrever e publicar sem parar para alimentar o Lattes, pois tinha o receio do currículo me morder mais tarde com fome.
Bem similar ao mito, veio Crono e me castrou. Passei a me comportar como Urano mutilado, sem fecundidade. Percebo que também perdi a fertilidade acadêmica. Não consigo produzir como esperava, pois me sinto assombrada pelo espectro da morte e o temor de minha cidade se tornar o reino de Hades. E Assim como o deus do Céu me recolho na ociosidade. Em outros momentos me sinto como Zeus, lutando contra Crono e prendendo-o sob vigilância ferrenha. Seguindo os seus passos, tomo os domínios de Crono e passo a comandar o mundo... pelo menos tenho essa ilusão.
Ora me comportando como Urano castrado, ora como Zeus, vou seguindo na quarentena tentado lidar com o Tempo que continua livre de seu cativeiro.  Não tenho ideia de como vou me relacionar com Crono após a pandemia. Mas uma coisa é certa: eu não passo perto daquela loja de relógios Cronus tão cedo.
                         
REFERÊNCIAS:
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. v. I. Petrópolis: Vozes, 1991.
HESÍODO. Teogonia. Versão bilíngue grego/português. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2014
HERÉNYI, Karl. A mitologia dos gregos: A história dos deuses e dos homens. v. I. Petrópolis: Vozes, 2015.
TORRANO, Jaa. O Mundo como função de Musas. In: HESÍODO. Teogonia. Versão bilíngue grego/português. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2014. p. 13-100.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Ser negro no Brasil

O documentário abaixo denominado Ser negro no Brasil: a escravidão como elemento civilizatório (2018) aborda sobre a formação do processo identitário do negro no Brasil.
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segunda-feira, 6 de abril de 2020

0,50 centavos de Grécia Antiga: Vênus e os pelos odiados


Por Jacquelyne Queiroz

      Ao visitar uma amiga encontrei no banheiro de sua casa 0,50 centavos da Grécia Antiga ao me deparar com as lâminas de depilação feminina Venus. Porque apesar da deusa aqui em questão ser de origem romana, percebi também muito da Grécia antiga.
Fonte: Acervo pessoal.

          Ao contrário do que muitos pensam, Vênus e Afrodite não são a mesma divindade. Vênus era uma deusa bastante cultuada na Roma antiga por estar associada à tudo que traz felicidade, prosperidade, abundância e juventude. Porém, a partir do século I a.C, com o processo de expansão do território romano para o Oriente, a Afrodite grega passou a influenciar a Vênus romana e esta passou também a ter outras atribuições como ser deusa do amor e da beleza (GRIMAL, 1991, p. 56-60). Mas boa parte das pessoas na atualidade acabam considerando as duas deusas como uma só.
     Mas, o que as deusas da beleza e do amor têm haver com os pelos?
             As mulheres gregas na antiguidade tinham o hábito de se depilarem e as poucas estátuas helênicas que retratam Afrodite nua estão sem os pelos púbicos,  (ao contrários das estátuas masculinas que sempre apresentam o órgão genital flácidos e com pelos). Os renascentistas produziram imagens de Vênus e Afrodite com as partes íntimas e axilas sem pelos. Muitas das expressões artísticas modernas seguiram a mesma linha de raciocínio: “nada de pelos púbicos para as mulheres” (GOLDHILL, 2007, p. 40-43). Talvez então, acabou-se tendo repúdio (e até mesmo ódio para uns) aos pelos e relacionando sua ausência a ser ou estar belo.
            Lembrei-me então de duas personagens gregas muito famosas por suas belezas, Helena e Penélope. Para o grego, uma mulher era considerada muito bela quando esta conseguia atrair uma quantidade considerável de homens. Claro, que tal “poder” ocasionava inúmeros conflitos.
      Um oráculo previa que Helena seria a mulher mais bela do mundo e que por isso causaria uma terrível guerra (Guerra de Tróia) (STEPHANIDES, 2011, p. 29).  Por conta da quantidade de vezes que foi raptada e pelas mortes que a guerra por conta de sua beleza causou, a própria Helena disse preferir ser feia, porque a sua beleza só lhe trouxe males (Eurípedes, Helena, v. 233-240, v. 263, v. 304-305).
           Odisseu também teve problemas por conta do poder de atração de Penélope, sua esposa. Ao retornar da Guerra de Tróia, ele matou os 108 pretendentes que tinham a intenção de casar com ela (BRANDÃO, 1987, p. 315) e para realizar tal matança obteve ajuda da deusa Atena (Odisseia, XXII, 224-273).
          Será que Helena e Penélope eram tão belas e atraentes por que se depilavam e retiravam os odiados pelos das pernas, das axilas e dos órgãos genitais? Não tenho como responder tal questionamento. Então todo cuidado é pouco ao utilizar as lâminas de depilação Venus, porque mesmo sem querer você poderá provocar uma guerra ou muita confusão por aí.
             
REFERÊNCIAS:
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. v. III. Petrópolis: Vozes, 1987.
EURÍPEDES. Helena. Tradução de José Ribeiro Ferreira. Porto Alegre: Movimento, 2009.
GOLDHILL, Simon. Amor, sexo e tragédia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
GRIMAL, Pierre. O amor em Roma. São Paulo: Martins, 1991.
HOMERO. Odisseia. Versão bilíngue grego-português. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: 34, 2012.
STEPHANIDES, Menelaus. Ilíada: A guerra de Tróia. São Paulo: Odysseus, 2011.

terça-feira, 24 de março de 2020

0,50 centavos de Grécia Antiga: O Olimpo contra as bactérias

Por Jacquelyne Queiroz


Fonte: Acervo pessoal.
          Sempre os supermercados têm 0,50 centavos de Grécia Antiga para ofertar. E foi assim que me deparei com a água sanitária Olimpo.  O site da marca não menciona o porque do alvejante levar esse nome, mas acabei associando os dois litros do produto de limpeza ao monte Olimpo na Grécia.
monte Olimpo é uma das mais altas montanhas da Grécia, com quase 3 mil metros de altura. Esse fato impressionavam os gregos antigos também, pois o deus do fogo Hefesto contou que caiu um dia inteiro até atingir o mar Egeu, ao ser jogado por sua mãe Hera, do alto do Olimpo (Ilíada, I, 590-593).

Homero menciona que o mundo foi repartido por sorteio, os céus coube à Zeus, os mares se tornaram domínio de Posseidon e Hades recebeu o mundo subterrâneo. Porém, o Olimpo ficou em comum para todos os deuses gregos (Ilíada, XV, 188-193). As narrativas gregas antigas mencionam que os deuses são considerados venturosos porque não conhecem o sofrimento, o esforço, o envelhecer e a morte (MALTA, 2000, p. 70-73).
Os deuses possuíam tanto poder que os seres humanos eram fulminados quando os presenciavam em sua forma divina. Foi o que ocorreu com Sêmele quando viu Zeus em todo o seu esplendor (KERÉNYI, 2015, p. 231). Os deuses da guerra (Ares), do amor/beleza (Afrodite), da inteligência (Atena), da saúde (Apolo), da morte (Thânatos), da comunicação (Hermes) e outras tantas potências se reuniam no Olimpo.
Mas voltando ao nosso objeto de atenção inicial, mesmo sem compreender direito a relação entre o nome e a sua finalidade, acabei comprando o produto. Quem sabe posso utilizar esse alvejante e depois de tanto higienizar poderei chamar o meu lar de “O limpo” lugar. Ou até mesmo ter a sensação de estar jogando as bactérias do alto do monte Olimpo para me ver livre delas ao limpar minha casa. Mas acho mesmo que vou me sentir mais segura por saber que todos os deuses do Olimpo podem estar em minha casa, através dessa água sanitária, lutando com os seus poderes contra as bactérias e germes.

REFERÊNCIAS:
HOMERO. Ilíada (versão bilíngue). v. 2. Tradução Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2002.
KERÉNYI, Karl. Mitologia dos gregos: A história dos deuses e dos homens. v.1. Rio de Janeiro: Vozes, 2015.
MALTA, André. O resgate do cadáver: O último canto da Ilíada. São Paulo: Humanitas, 2000.