Acredito
que quando falamos em sala de aula do poder dos reis e das rainhas da Europa no
século XVII tudo parece muito distante de nossa realidade. Por isso pensei em
uma forma dos alunos sentirem um pouco o peso da autoridade divina e
inquestionável dos reis. Então resolvi entrar em sala de aula utilizando alguns
elementos reais para introduzir o assunto Absolutismo.
Foi tudo muito simples: utilizei
somente uma capa vermelha, uma coroa dourada e uma vassoura. Ao entrar na sala
falei que eu me chamava Jacquelyne III do reino da Sala da Sétima Série e que
eles (os alunos) eram os meus súditos. Logo em seguida pedi que um aluno
levasse o meu material até a mesa, outro aluno segurasse a minha capa real
durante a aula e um terceiro aluno que passasse a vassoura no lugar onde eu
passaria. Todos ficaram eufóricos e queriam participar da brincadeira.
Alunos da 7ª série/8º ano do Colégio São Jorge dos Ilhéus 2015.
Maria Cristina - Varredora real (de mentirinha).
Ainda durante a aula distribui títulos de
nobreza e deleguei cargos (escrivão real e apagador de quadros real). Criei “leis
malucas” e os meus súditos me obedeceram sem contestação (apesar da quantidade
de risos que as leis provocavam). Expliquei sobre a indumentária real e o papel
de Luís XIV de ter a iniciativa em associar a sua imagem ao poder, criando elementos
do vestuário e comportamentos que facilitassem a sua identificação/distinção
enquanto rei.
O feedback foi positivo: alunos curiosos,
atentos, animados e cheios de perguntas. Gostei muito da experiência.
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